Devido o medo que o vírus COVID-19 trouxe, para a humanidade, quase
a totalidade das nações preferiram tomar uma medida de quarentena, é claro em
uma sociedade pós-moderna (ou hipermoderna, ou moderna), existe uma diversidades
de opiniões sobre esta medida, a favor, contra, restrita, e assim vai.
Tudo com uma finalidade o de proteger o ser humano, é claro que
também houve oportunismo por parte de alguns de teor político de criar algum
situação, sim, mas não é nossa intenção
aqui.
O COVID-19 obrigando a sociedade de tomar outras medidas além do
isolamento o da higiene redobrada, o do cuidado não só de si, mas a do ente
querido, com a possibilidade de estar entre aqueles mais propenso a adquirir,
não somente a doença, mas pro estar no grupo de risco de torna-se vítima deste
terrível vírus.
Diante disto o COVID-19 trouxe isolamento, mas também muitas das
práticas que gostamos formam suspensas, e com isto surge uma saudade de
praticá-la.
Um show que não vamos assistir presencialmente, ficando apenas com
os vídeos deste nas nossas telas, seja do celular, ou TV, e também no
computador. As viagens que foram canceladas, o parque do filho agora vazio, o
passeio com cachorro, uma pizzaria com amigos, as visitas de familiares, e
amigos.
Também o nosso time preferido não podendo ve-los jogar (Ha, meu
mengão!), aniversários que foram adiados, o cinema que foi suspenso, o shopping
de “bater canela” ficou para trás. O pátio da escola com meus amigos de estudo,
as salas de aulas cheias de novidades, a presença física do nosso professor
predileto, ou aqueles de menor afinidade, agora foram suspensos, e nos trazem
um sentimento de nostalgia, de saudades. E muitas outras coisas. É claro que
muitas pessoas furaram este bloqueio, mas algumas destas coisas não podem ser
feitas.
Mas a pior saudade que o COVID-19 trouxe, e esta será imensamente difícil
de superar, foi o de amigos, pais, filhos, mães, irmãs, tios, tias, colegas,
que o vírus levou, perdas irreparáveis, mesmo que tudo volte ao normal, esta
saudade se perpetuará para sempre em esposas agora viúvas, filhos agora órfão,
mães desfilhados, o amigo confidente e conselheiro deixando um vácuo que
dificilmente será substituído, uma convivência estacionada, agora de forma
definitiva. O choro solitário que trará marcas profundas, pois não puderam ser
consoladas devido o isolamento. Foi-se um, fica a enorme saudade!
O COVID-19 trouxe perdas banais, outras bem consistentes, mas
algumas para sempre. Algumas pessoas retomarão suas atividade cotidianas,
outras um recomeço econômico, profissional, mas algumas será mais difícil, mais
dolorosa, pois recomeça sob uma falta e perdas quase irreparáveis.
Que palavras temos para estas pessoas? O que podemos dizê-las? Não
há o que dizer, apenas nossas orações para que todos aqueles que estão com esta
saudade triste nos seus corações, possam continuar uma existência que agora
torna-se dolorosa.
Deus os ajude.
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