domingo, 6 de dezembro de 2015

VIVER EM HISTÓRIA DE DEUS

A Bíblia é, basicamente, e em geral uma narrativa, uma imensa e ampla narrativa. Estas histórias segura o nosso orgulho para não nos colocar no lugar da revelação de Deus, e da maneira que Deus é para nós. Daqui resulta a grande responsabilidade que os contadores de histórias de nossa Comunidade cristã carregam, a de mantê-las vivas e recorrente, afim de manter-nos alerta em toda as nossas situações existenciais. Nossos melhores contadores de histórias precisam aprender seu ofício em Jesus, famoso por utilizar a história de envolver os seus ouvintes em reconhecer um trato com Deus em suas vidas.
Em ambos os Testamentos Velho e Novo, a história é o principal meio de se trazer a Palavra de Deus para nós. Mas há outra razão para a adequação da história como um dos principais meios de trazer-nos A Palavra de Deus, estas histórias não apenas nos dizem alguma coisa e depois a deixamos lá; estas história nos convida a uma  participação. Um bom contador de histórias nos reúne na história, e a Bíblia é magnífica neste sentido.
Nós faz sentir  emoções, com isto proporciona a qualidade de que estamos vivos, os seus drama nos levar a uma  identificação com os personagens, ver em cantos e recantos da vida que tínhamos esquecido. Se o contador de histórias é bom, as portas e janelas abrem-se a todos nós. Nossos contadores de histórias Bíblia foram bons, tanto no sentido moral como na sua estética. É claro que nem todas as histórias são boas, mas necessárias a todos nós.
Há histórias que vem seduzir-nos a um escape desta vida cheia de formulário; há histórias propagandísticas, ou ameaçar-nos em respostas estereotipadas; há histórias repletas de banalização que representam a vida como simplesmente bonita. Histórias honestas da Bíblia respeita nossa liberdade; eles não tentam manipular-nos, não tentam distrair-nos da vida. Eles nos mostram um mundo espaçoso em que Deus cria e salva e abençoa. Primeiro através de nossas imaginações e, em seguida, através da nossa fé - imaginação e fé são parentes próximos aqui - eles nos oferecem um lugar na história, convidam-nos a esta grande história repleta de propósitos de Deus em contraste com as anedotas fofoqueiras que cozinham no abafado armários do eu. Elas convidam-nos  como participantes em algo maior do que o nosso definido mundo criado pelo nossos pecados, em algo mais verdadeiro do que as nossas ambições atrofiada-cultural.
Entramos nessas histórias e nos reconhecemos como participantes, seja voluntária ou não, na vida de Deus. Esta necessidade se faz urgente, pois vivemos numa época em que a história foi empurrada de sua linha de frente bíblica para um banco nos bastidores. Transformamos apenas como fonte de discursão teológica, desperdiçando sua beleza e seu encanto de ser um relato divino para sua humanidade que tanto ama, e deseja se relacionar.
Contar uma história é a forma verbal primária de contabilidade para a vida assim, quando perdemos o contato com nossas vidas, perdemos também com nossa alma – os nossos valores espirituais, nossas vidas em Deus,  história é a melhor maneira de chegar-nos novamente em contato. É por isso que Deus em sua Palavra está em forma de história.
A autoridade encontrada pelas Escrituras exigiu-nos submissão e obediência, pois são parte dela, mas primeiro temos de ouvir, é claro que sempre encontramos princípios morais, teológicos, mas todas elas nos elementos históricos, pois a verdadeira história é aquela que a moral é um princípio de se relacionar com o próximo, e teologia é a de que aprendemos que Deus está também em nossa história pessoal, pois Deus se interessa na nossa vida, na nossa existência, pois Ele deseja construir ao nosso lado esta vida, tornando-a melhor mais bela, mais cheia de significado, por isto estas histórias precisam  ser estudada, aprendida, e repetidamente observado, pois ela não nos diz tudo, sempre tem mais a nos ensinar, pois história não é uma bula, mas um emaranhado de situações e interações vivas, que no final  confundimos entre os personagens da Bíblia e nós.

História da Bíblia é Deus no passado, mas um passado que se importa com questões humanas eternas, assim ainda que minha história nunca se canonize, ela foi canonizada em Davi, Abraão, Adão, Paulo, Ana, Elias, etc. Pois nenhum de nós é o personagem principal na história de nossas vidas. Deus é o contexto maior e enredo no qual todas as nossas histórias se encontram.

Nenhum comentário:

Postar um comentário