sábado, 2 de janeiro de 2016

Continuidade versus Descontinuidade

INTRODUÇÃO
Um dos debates mais abandonado na teologia cristã é a questão de ‘ continuidade e descontinuidade’ nas Escrituras, principalmente nossos cursos teológicos pouco apresenta diversificações de temas teológicos, que poderíamos citar Teológica Sistemas entre os Testamentos, nete caso o que fica e o que permanece no debate teológico?   A  Hermenêutica entre os Testamentos;     A salvação nos Testamentos;     A aplicação da lei entre os Testamentos;   Povo de Deus nos Testamentos, neste caso o que permanece e o que muda em relação a Israel e a Igreja;  Promessas Unido entre os Testamentos. Mas há ainda outros tópicos, como os dons espirituais  eles são para hoje ou não? estes dons têm continuado ou cessaram. Não há debate que certos dons espirituais.
Todos os verdadeiros cristãos sabem que milagres acontecem todos os dias: cada vez que uma pessoa coloca sua confiança em Cristo o maior milagre ocorre, porque isso destino eterno de uma pessoa acaba de fazer um 180º, mas podemos afirmar que o milagre de cura e maravilhas são possíveis hoje na igreja, e alguém pode dizer que possui certos dons espirituais.
Continuidade Vs. Descontinuidade
Aqueles que argumentam que os dons de sinais são para hoje geralmente sustentam o argumento da continuidade. (Eles são chamados de não-cessacionistas; dentro deste grupo são carismáticos e Pentecostais.) Este argumento diz, essencialmente, que os dons podem ser manifesteos neste século ainda, são simplesmente os presentes do sinal do primeiro século, que têm continuado de um inabalável dia até hoje. Parte do argumento deriva sua teologia a partir do livro de Atos, parte dela do Novo Testamento como um todo. Os dons de sinais estão por toda parte, alega-se.
Há outros que argumentam que, com referência a estes presentes, há maior descontinuidade que continuidade. (Eles são chamados cessacionistas ou não-carismáticos.) Parte desse argumento é a natureza e a finalidade destes dons. Este ponto de vista sustenta que esses presentes foram vertidos essencialmente para fora em alguns indivíduos com o objetivo de autenticando que Deus estava fazendo algo novo. Certamente a vinda de Cristo e da acabar com a Lei e a inclusão de gentios não circuncidados em a ucomunidade espiritual era uma coisa radical. Quando Jesus purificou o templo e, quando ele ensinou, a seus oponentes religiosos queriam um sinal. Eles sabiam que ele estava desafiando o status quo. Ele lhes deu um grande milagre: a sua própria ressurreição. Fim da discussão. Algo novo estava acontecendo em Israel. Deus autenticado sua mensagem, ressuscitando-o dentre os mortos. Jesus investiu autoridade sobrenatural em seus próprios apóstolos (Mt 28,16-20) para levar esta boa notícia para o mundo. Estes apóstolos e certos outros na igreja primitiva tinha uma  medida de alguns desses dons. Se eles representam todos os cristãos de todos os tempos, ou se a deles era um momento especial e um presente especial é a questão.
Todos os cristãos sustentam a alguma medida de descontinuidade, assim como todos os cristãos, aderiram a uma medida de continuidade. Mas isso não existe qualquer descontinuidade de todo é mais significativa: indica que o Espírito de Deus não está funcionando exatamente da mesma maneira hoje como ele estava no do primeiro século. Se assim for, então devemos perguntar imediatamente: Como normativo é o livro de Atos? Na verdade, como normativo são os dons de sinais?
1. O argumento do fechamento do cânon
Apenas um pequeno radical pensa que a escritura ainda está sendo escrito.  Praticamente todos cessacionistas e não-cessacionistas concorda que a escritura deixou de ser produzida com a morte do último apóstolo. Com a morte de João, o cânon foi fechado. Qual é o significado diste? Três coisas: (1) É evidente que o Espírito de Deus não é mais inspirando as pessoas a escrever escritura. Deste modo, existe uma medida de descontinuidade entre o primeiro século e o vigésimo primeiro. (2) Grande parte da Escritura é profética na natureza. Entramos em mais um debate  cessacionistas e não-cessacionistas, pois muito cessacionista creem que Apocalípse já se cumpriu, e os nã0-cessacionistas cree que ele irá se cumprir no futuro. (3) Significativamente, muitas pessoas dizem que o argumento bíblico para a cessação sinais dos dons é inadequada. Os  não-cessacionistas creem na suficiência da Escrituras e que toda manifestação profética, não deve ser canonizada, pois ela é de cunho de cuidado pessoal.

2. O Argumento da Profecia Errante
Alguns segmentos cristão confundem profecia de Dons, como Oráculo Divino, mensagens proféticas que possui valor Superior de Isaias, Jeremias, Daniel e etc. são mensagens proféticas que foram registradas até que sua totalidade seja cumprida, qualquer que diz possuir uma mensagem de grau de igualdade a estes profetas deve ser repudiada, a última mensagem de igual valor foi Apocalípse, que encontramos três grupos os idealistas, os preteristas e os futuristas (todos Dispensacionalista). Os dons não possuem este grau de poder, veja seus limites na própria Escrituras   1Co 14:3 Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação; continuando 1Co 14:25 Portanto, os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que Deus está verdadeiramente entre vós; e esta profecia pode e deve ser julgada, se ela se encontra em concordância às Escrituras  ‘1Co 14:29 E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.’
Outro ponto que devemos entender que toda profecia movida pelos Don de ICo12  é condicional, ou seja, seu cumprimento está associado a escolha e postura de seus ouvites, por isto podem ‘falhar’, estas profecias não pode ter valor canônico. Veja Paulo indo para Jerusalém, onde era avisado de que seria preso, muitos de seus companheiros pediram para não descer até a cidade, mas ele entendeu não como um alerta, que não deveria ir até a cidade, mas o que aconteceria com ele. E se Paulo não fosse até a Jerusalém, ele nunca conseguiria chegar até Roma e ali no Pretório anunciar o evangelho. Deus tinha um propósito em Paulo na cidade de Jerusalém.
Os dons são para a Igreja, como recurso, e não como normativo de deixar alguém superior, ou intocável, todos podemos alcança-lo, e todos estes dons é um instrumento pessoal, e não recurso de domínio, e especulações. Creio de um evangelho poderoso, não apenas no campo da tese teológica, mas no agir, no manifestar, precisamos de um evangelho que manifeste a revelação escrita, e a de poder. Fico a imaginar estas igrejas que prega uma salvação dos pecados e libertação das garras do maligno, e neste ponto quando alguém cai com a presença destes seres, o que fazer, é dizer a pessoa que isto não é possível pois sua teologia diz que estas manifestações são impossíveis? A Bíblia é a guardiã da revelação de Deus a toda humanidade, e seus dons um instrumento a mais para que algo mais possa a ser feito.
    
Conclusão

Ninguém tem um canto na verdade,  penso isso carismáticos fazer muita coisa que é certa e cessacionistas fazer muita coisa que está errada, e o contrário também. Podemos aprender com cada um. Mas basta por agora dizer que se alguém tem abraçado Jesus Cristo como seu Salvador, então essa pessoa está no corpo universal de Cristo. E isso significa que temos muito mais em comum do que não.

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